sábado, 26 de dezembro de 2009

RELATO DA 13ª E 14ª OFICINA

A GRAMÁTICA, FRASE, ARTE E LINGUAGEM FIGURADA.
No dia 21 de novembro de 2009, realizamos a 13ª e a 14ª OFICINA, nos turnos da manhã e tarde. Inicialmente, a Professora formadora Daiana convidou-nos a rezar a oração do “Pai Nosso” e depois assistimos a mensagem do Pai Nosso, que é maravilhosa!
Dando continuidade, para iniciar uma discussão sobre os diferentes tipos de gramática,
assistimos “Chico e os saberes de cada um”.
Após refletir sobre o vídeo a professora formadora apresentou alguns pressupostos teóricos sobre A GRAMÁTICA E SEUS VÁRIOS SENTIDOS:
Um primeiro e importante sentido da palavra gramática: é o conjunto de regras da língua que cada falante domina, mesmo inconscientemente e independentemente de sua escolaridade. Essa gramática, chamada implícita, internalizada ou interna, vai sendo adquirida pelo falante no contato com outros falantes de seu ambiente e terá, portanto, as marcas dialetais desse(s) grupo(s).
Para o ensino da língua, é essencial o trabalho com essa gramática, que pode e deve ser cada vez mais ampliada, o que se consegue, sobretudo, pelo ensino produtivo da língua, que privilegia o desenvolvimento da língua “em uso” e pretende desenvolver novas habilidades do falante.
Quando nos interessamos em alguma medida pela linguagem e sua realização na língua, procuramos observar, analisar e tirar conclusões sobre os usos da língua.
Começamos a refletir sobre ela, o que representa a gramática chamada descritiva.
A gramática descritiva e o ensino reflexivo têm de apoiar-se na gramática internalizada dos alunos: eles só podem efetivamente observar o que conhecem e dominam, como locutores ou interlocutores.
Foi muito legal conhecer o refletir sobre o texto “Uma palavra só”, da Ângela Lago.

Você vai conhecer o trecho de uma história em que um príncipe foi castigado porque costumava dizer umas mentirinhas de vez em quando.
O rei condenou todos os mentirosos do reino, inclusive o próprio filho, a dizer exclusivamente uma palavra.
O ministro, ouvindo o desejo do rei, repetiu “Uma, exclusivamente.”
O príncipe, ao receber o castigo, ficou tão revoltado que abandonou o palácio e passou a correr o reino dizendo sempre a mesma palavra em todas as situações: “exclusivamente”.
Um dia ele encontrou em um circo uma contorcionista chamada Eva. Logo se apaixonou pela moça.
Então, o que será que aconteceu?
[...]
Ele a seguia, tímido, meio de longe. Eva era fantástica. Sabia inclusive ler, o que era raríssimo naquele tempo. “Se ao menos eu soubesse ler e escrever”, pensava o príncipe.
Talvez por pena, a contorcionista, que passava seu tempo livre lendo romances, notando o interesse do príncipe pelas letras, decidiu que o ensinaria a ler e a escrever.
Escreveu bem grande EXCLUSIVAMENTE e tentou lhe ensinar as letras dessa palavra.
No princípio, para sermos sinceros, o príncipe não entendia nada. Eva repetia.
Um dia já estava no finalzinho da palavra:
–M-E-N, MEN, T-E, TE. MEN-TE. MENTE.
De repente deu um clique no príncipe.
Ele pegou o lápis e com uma certa dificuldade – não muita – escreveu algumacoisa. Depois riscou umas letras. E XCLUSI VA MENTE
Deixou E - V - A.
Eva não aguentou e lhe deu um beijo. O príncipe tinha descoberto a maior maravilha. Agora, por exemplo, se gritavam por ele, perguntando onde ele estava, podia pegar o C da sílaba CLU e o A que está em VAMENTE e dizer: CÁ
Não era uma resposta muito longa, mas já era alguma coisa para quem tinha passado tanto tempo Só com “exclusivamente”. E podia também inventar...
E X C L U S I V A M E N T E E X C L U S I V A M E N T E
...palavras meigas para acarinhar a contorcionista. Mas... os
candongueiros do reino, que não percebiam que as novas palavras estavam dentro da palavra exclusivamente, foram mexericar para o rei que o príncipe não estava mais lhe obedecendo.
E levaram o menino preso.
A contorcionista foi atrás e tentou explicar que o príncipe só usava as letras de exclusivamente. Mas o rei não queria saber de explicações.
– Bem... – disse sua majestade. – Se o príncipe responder a três perguntas simples, só com a palavra exclusivamente, eu até lhe entrego minha coroa. Mas, se não der conta, vou ter que cortar a língua dele.
– Quantos anos você tem? – perguntou para começar.
– E,X,C,L,U,S,I,V,A,M,E,N,T,E – soletrou o príncipe e repetiu de novo, falando bem alto as letras S, E, T, E e as outras bem baixinho.
– Oh, céus! Então é mesmo verdade que só tem usado a palavra exclusivamente? – assustou-se o rei.
O príncipe soletrou outra vez, gritando agora as letras S, I, M e sussurrando o resto.
– E quem foi que lhe ensinou esse truque dos diabos?
O príncipe apontou a contorcionista e de novo repetiu as letras de exclusivamente, enfatizando E, L, A.
Hoje, o príncipe fala o que ele quer e o rei sem coroa, que não é mais o dono da verdade, anda tomando umas aulas com a contorcionista.
Lago, Ângela. Uma só palavra. São Paulo: Moderna, 1996

Podemos fazer uma analogia desse texto com a gramática normativa que o professor quer que o aluno domine e empregue-a até mesmo durante a sua fala. No entanto, embora não siga exatamente todas as regras da mesma, mesmo sem ter aprendido explicitamente, dificilmente cometerá alguns enganos, por exemplo:
1. Escrever frases com o artigo depois do substantivo;
2. Confundir o sentido de formas verbais como “cantou” e “estava cantando”;
3. Fazer pergunta direta usando entoação de admiração. E assim por diante.
Porém, nosso aluno precisa estar consciente de que a gramática internalizada não basta para se conhecer os recursos adequados da língua para as diversas situações de uso. Ela amplia-se cada vez mais à medida que o aluno observa os usos da língua e tira conclusões sobre o modo como ela funciona. Destaque a importância da leitura e da produção de textos de natureza diversa para o desenvolvimento da competência linguística do aluno.


Nesta unidade, refletimos sobre um projeto de ensino-aprendizagem da língua, que contemple as três concepções de gramática: a internalizada, a descritiva e a normativa.
Não se pode usar uma língua sem usar a sua gramática.
Nesse sentido, é importante frisar que a gramática interna, ou implícita, ou internalizada, é o conjunto de regras que qualquer falante da língua domina, mesmo que não perceba esse uso e mesmo que jamais tenha estudado. É fundamental o professor perceber que essa gramática se amplia sempre, e que desenvolvê-la é desenvolver a própria competência lingüística do aluno. Quanto mais ele for exposto a textos diferentes e convidado a produzir textos diferentes, mais sua gramática implícita estará sendo ampliada.
A gramática descritiva é o conjunto de regras que o observador da língua procura compreender e explicar. Exige um trabalho de reflexão mais sistemático sobre os fatos da língua.
No caso da escola, ela deve possibilitar essa reflexão do aluno, desde que voltada para os recursos lingüísticos de sua gramática interna, de uso. É importante salientar que a gramática descritiva não está pronta. Sua preocupação com o estudo da língua em todos os dialetos, modalidades e registros é relativamente recente.
A gramática normativa, também descritiva e teórica como a anterior, tem o interesse secular voltado para as regras da norma culta, privilegiando ainda a modalidade escrita e a linguagem literária, o que restringe suas reais possibilidades de instaurar-se, como sempre fez, como centro dos estudos linguísticos na escola.
Hoje, seu papel deve ser reduzido no ensino escolar: tem lugar quando o objetivo é o desenvolvimento da capacidade do aluno para usar a língua em situações de formalidade, que exigem a língua padrão.
Refletindo sobre os conceitos de gramática a professora formadora retomou os conceitos de frase, destacando:
1 – A frase é a unidade do texto: caracteriza-se por apresentar, no contexto em que aparece, uma unidade de sentido.
2 – A frase oral caracteriza-se por uma melodia específica, uma entoação capaz de transformar uma palavra em frase e até em texto.
3 – A frase escrita caracteriza-se por começar com maiúscula e terminar com uma pontuação específica: ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, certos casos de reticências e mesmo dois pontos.
4 – A frase não se caracteriza pela extensão: se pode ter um único termo, pode também ter muitos elementos, criando uma estrutura às vezes bastante complexa.
A frase pode ou não ser organizada em torno de um ou mais verbos.
A frase que não apresenta verbo chama-se frase nominal.
A frase organizada em torno do verbo chama-se período.
Cada informação centrada em torno de um verbo cria uma oração.
O período pode ser simples, quando apresenta apenas uma oração, ou composto, quando apresenta mais de uma oração. A oração, portanto, pode ser apenas uma parte do período, e, nesse caso, não representa a unidade de sentido.
A oração que é única no período chama-se absoluta.
IMPORTANTE:
Cada texto é constituído por frases, escolhidas pelo locutor (falante ou escritor) segundo as condições de comunicação, e que poderiam ter estruturas muito diversas, em outra situação.
Mais importante que tudo é, no trabalho com a linguagem, criar para os alunos oportunidades diversas de uso da língua, de modo que eles possam apropriar-se dos mais diferentes tipos de organização da frase.
Mais uma vez, o fundamental é insistir na posição de que só o contexto pode definir a melhor organização da frase ou do período.
Portanto, cada caso é um caso. Isso quer dizer que, se às vezes é mais pertinente a frase, ou o período curto; em outras, o mais adequado é o período elaborado com mais orações, marcadas por relações mais complexas
As atividades da manhã foram finalizadas com a crônica “O Quase” de Luiz Fernando Veríssimo, que postei a seguir para compartilhar com todos:
O QUASE
Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.

É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos,chance; pros amores impossíveis,tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
(Luiz Fernando Veríssimo)
Na parte da tarde realizamos a 14ª oficina. Primeiramente, foi realizada a DINÂMICA DAS FORMAS GEOMÉTRICAS em seguida assistimos o vídeo “What is that?”, que nos levou a refletir sobre a paciência e o amor com que respondemos as perguntas a nós dirigidas.
Para introduzir as discussões sobre a arte a professora formadora passou o vídeo “AMOR E ARTE”, simplesmente FANTÁTICO!!!!!!.

Alguns conceitos importantes sobre A ARTE: FORMAS E FUNÇÃO:
A arte é uma forma de conhecimento que está muito relacionada com o nosso cotidiano, embora nem sempre nos demos conta disso. Cada vez mais, torna-se difícil no mundo atual estabelecer uma divisão clara entre o que é ou não é arte, devido à facilidade de acesso às obras de arte e à sua produção. Por outro lado, as manifestações artísticas têm cada vez mais interseções, criando formas híbridas de arte.
As principais características da arte são: a fantasia, a interpretação da realidade, a conotação e a paixão pela forma.
Essas características criam um papel importante: por intermédio da fantasia e do jogo, a arte é um convite à (re)interpretação do mundo. Ao procurar expressar-se, o artista convida o próprio leitor a desvendar o mundo.
LINGUAGEM FIGURADA
Embora não nos demos conta disso, as figuras de linguagem são muito comuns na nossa fala. São usadas exatamente porque o sentido mais comum, denotativo, das palavras não nos parece suficiente para expressar a carga de sentimentos que queremos revelar em certa situação comunicativa.
Algumas figuras de linguagem:
• a comparação: figura mais comum em nossa linguagem, estabelece um paralelo entre dois seres, por meio de um nexo que pode ser de igualdade (como, feito, que nem, qual, parece, lembra, etc) ou de superioridade (mais....que).
• a metáfora: figura que permite, por meio de uma comparação “abreviada”, substituir uma palavra por outra que tem com ela um nível de semelhança.
• a metonímia: figura por meio da qual substituímos uma palavra por outra que tem com ela uma relação de proximidade, lógica e possível de ser percebida mais diretamente. A relação metonímica pode ser: autor/obra; pessoa/traço físico; pessoa/ objeto característico; continente/conteúdo; lugar/produto seu, etc.

O texto literário não se caracteriza pela simples presença de uma figura. Na realidade, ele se constrói numa costura de figuras e outros recursos, para criar sua condição estética.
Algumas figuras ligadas à metáfora são:
– personificação: atribui características humanas a objetos e animais.
– hipérbole: constitui um exagero de expressão.
– antítese: constrói-se de idéias opostas.
– ironia: baseia-se na apresentação de uma posição por meio de seu contrário
Nesta oficina, refletimos sobre o uso que fazemos de muitas Figuras de linguagem, embora isso não nos inscreva no rol dos literatos, os artistas da palavra.

Na linguagem literária, vários elementos concorrem para gerar um texto de Caráter estético, e um deles certamente é o uso de figuras, mas não o único.
As figuras de palavras podem dividir-se em dois grandes grupos: a metonímia e a metáfora.
A metonímia consiste na substituição de uma palavra por outra com a qual estabelece uma relação lógica, de proximidade, ou parentesco, por isso é mais objetiva e tende a ser mais facilmente percebida.
Na metáfora , a substituição de uma palavra por outra surge de uma Comparação abreviada, e as palavras mantêm uma relação de semelhança quanto à idéia que expressam. São muitas as figuras filiadas à metáfora: a personificação, a hipérbole, a antítese, a ironia, por exemplo.
Há figuras ligadas ao campo sonoro do texto, exploradas sobretudo na poesia. As principais são a aliteração e a onomatopéia.
A morfossintaxe é muito rica em figuras, criadas a partir da omissão de termos, da colocação dos termos na frase, do uso de gradação, de repetições, etc.
O Pleonasmo é uma dessas figuras e consiste na repetição da idéia.
Convém ter sempre em mente que o uso das figuras por si só não cria o valor estético do texto, mas sim seu uso em condições de sublinhar a significação do texto, a visão de mundo ou as emoções que o autor quer passar ao leitor. (Tem um vídeo muito legal sobre O PLEONASMO!!!!)
Quando trabalho com as figuras de linguagem com meus alunos gosto de assistir o filme “ O carteiro e o poeta” que dá uma dimensão humana e ao mesmo tempo mágica pó poder das palavras.
Fizemos a socialização dos avançando na prática das unidades 7 e 8. Embora tivéssemos muitas atividades previstas para fechar o ano em nossas escolas, conseguimos realizar algumas práticas com sucesso!
Como atividade prática da oficina respondemos as questões de interpretação p. 154, realizamos a proposta de Produção de texto p. 155 e socializamos a atividade.
Para finalizar o encontro foi feita uma avaliação do mesmo e refletido sobre o poema de Carlos Drummond de Andrade, que retrata a nossa utopia como educador:


"Para Sara, Raquel, Lia e para todas as crianças"

Eu queria uma escola que cultivasse
a curiosidade de aprender
que é em vocês natural.
Eu queria uma escola que educasseseu corpo e seus movimentos:
que possibilitasse seu crescimento
físico e sadio. Normal
Eu queria uma escola que lhes
ensinasse tudo sobre a natureza,
o ar, a matéria, as plantas, os animais, seu próprio corpo. Deus.
Mas que ensinasse primeiro pela
observação, pela descoberta,
pela experimentação.
E que dessas coisas lhes ensinasse
não só o conhecer, como também
a aceitar, a amar e preservar.
Eu queria uma escola que lhes
ensinasse tudo sobre a nossa história
e a nossa terra de uma maneira
viva e atraente.
Eu queria uma escola que lhes
ensinasse a usarem bem a nossa língua,
a pensarem e a se expressarem
com clareza.
Eu queria uma escola que lhes
ensinassem a pensar, a raciocinar,
a procurar soluções.
Eu queria uma escola que desde cedo
usasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando
corretamente os conceitos matemáticos, os conceitos de números, as
operações... pedrinhas... só porcariinhas!... fazendo vocês aprenderem
brincando...
Oh! meu Deus!
Deus que livre vocês de uma escola
em que tenham que copiar pontos.
Deus que livre vocês de decorar
sem entender, nomes, datas, fatos...
Deus que livre vocês de aceitarem
conhecimentos "prontos",
mediocremente embalados
nos livros didáticos descartáveis.
Deus que livre vocês de ficarem
passivos, ouvindo e repetindo,
repetindo, repetindo...
Eu também queria uma escola
que ensinasse a conviver, a coooperar,
a respeitar, a esperar, a saber viver
em comunidade, em união.
Que vocês aprendessem
a transformar e criar.
Que lhes desse múltiplos meios de
vocês expressarem cada
sentimento,
cada drama, cada emoção.
Ah! E antes que eu me esqueça:
Deus que livre vocês
de um professor incompetente.
(Carlos Drummond de Andrade)
Além disso, a professora formadora apresentou os encaminhamentos para as últimas oficinas que serão realizadas no dia 21 de dezembro de 2009 e passou a mensagem “Tempo de mudança”.

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